Operação desmantela organização especializada em furto de motos no DF

Uma megaoperação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) intitulada Cavalo de Aço desmantelou uma organização criminosa composta por cerca de 24 homens que furtavam motos no Plano Piloto, adulteravam os sinais identificadores, emplacavam e revendiam. Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (27/7), 200 policiais civis cumpriram 22 mandados de prisão preventiva e 32 de busca e apreensão.

As investigações coordenadas pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DRFV 2/Corpatri) começaram em 2021 e foram intensificadas este ano. Neste período, a Polícia Civil contabilizou mais de 30 ocorrências policiais relacionadas ao grupo criminoso.
Delegado à frente do caso,  André Leite, diretor da Corpatri, explica que a organização movimentou mais de R$ 500 mil em um ano. “Acreditamos que o desmantelamento do grupo causará redução nos índices de furto de veículos no Distrito Federal”, frisou.

Uma megaoperação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) intitulada Cavalo de Aço desmantelou uma organização criminosa composta por cerca de 24 homens que furtavam motos no Plano Piloto, adulteravam os sinais identificadores, emplacavam e revendiam. Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (27/7), 200 policiais civis cumpriram 22 mandados de prisão preventiva e 32 de busca e apreensão.

As investigações coordenadas pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DRFV 2/Corpatri) começaram em 2021 e foram intensificadas este ano. Neste período, a Polícia Civil contabilizou mais de 30 ocorrências policiais relacionadas ao grupo criminoso.
Delegado à frente do caso,  André Leite, diretor da Corpatri, explica que a organização movimentou mais de R$ 500 mil em um ano. “Acreditamos que o desmantelamento do grupo causará redução nos índices de furto de veículos no Distrito Federal”, frisou.

Como agiam

Divididos em núcleos, os 24 homens, com idades entre 20 e 50 anos, tinham funções distintas e definidas na organização. A polícia conseguiu mapear que o grupo contava com os furtadores, adulteradores de sinais identificadores, pesquisadores, “plaqueiros”, transportadores, receptadores finais e operadores financeiros.

O grupo ainda escolhia quais motos iria furtar e onde cometeria o crime. A preferência era na região do Plano Piloto e por aquelas motocicletas fabricadas entre 2020 e 2022. Após a subtração do veículo, os criminosos a ocultavam em diversos locais (esfriamento), adulteravam os sinais identificadores (placas, chassis) e a transportavam para outras unidades da Federação, principalmente para cidades da Bahia e do Piauí.

Nesta quarta-feira, a PCDF cumpriu os mandados nas cidades de Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião, Riacho Fundo, Luziânia (GO), Águas Lindas (GO), Valparaiso (GO), além de Correntina (BA) e outras cidades da Bahia e do Piauí, onde houve apoio da polícia civil local.

A maioria dos criminosos acumulavam antecedentes, principalmente os líderes da organização, que tinham sido investigados por adulteração de sinais identificadores e receptação de veículos. Todos os presos responderão pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado, adulteração de sinais identificadores, receptação e lavagem de capitais. Caso sejam condenados, podem pegar mais de 20 anos de reclusão.

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